Medicação antiepiléptica pode melhorar o estado cognitivo em portadores da Doença de Alzheimer

Pacientes com a Doença de Alzheimer podem apresentar atividade epiléptica em seus cérebros e uma pesquisa recente aponta que medicações antiepilépticas podem trazer benefícios cognitivos nesses casos.


É bem reconhecido o benefício do humor do ponto de vista individual e por facilitar as interações sociais. O humor ajuda as pessoas a tolerar melhor a dor e a tragédia e promove coesão em grupos reduzindo a chance de conflitos sociais

Uma linha de pesquisa tem mostrado também que o humor pode facilitar o desempenho no trabalho incrementando a criatividade e o coleguismo. Podemos pensar que o humor em reuniões de trabalho pode distrair o grupo e ser contraprodutivo, mas parece que acontece exatamente o contrário. Após uma interação bem humorada no trabalho há comportamentos de solução de problemas e definição de metas além de maior suporte entre os pares.

No caso do jornalismo, essas pitadas de humor podem despertar o interesse por temas que habitualmente não são vistos como atrativos por uma determinada audiência. Esse é o caso do interesse de jovens por assuntos de política. Pesquisas mostram que quando a notícia é apresentada com humor, eles consolidam mais o conteúdo na memória e expressam maior intenção de compartilhá-lo com outras pessoas.

Emoções positivas podem ser vistas do ponto de vista evolutivo como um mecanismo que facilita as relações sociais ao promover sentimentos prazerosos nas pessoas, recompensar os esforços dos outros e encorajar a continuidade da relação social. E o sucesso da espécie humana depende de sua capacidade de fazer relações sociais.

*Dr. Ricardo Teixeira é neurologista e diretor clínico do Instituto do Cérebro de Brasília

 

 

Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN Brasília:

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