A maioria dos adultos passa mais tempo nas telinhas do que pensando

Já é bem conhecido que o excesso de mídias eletrônicas tem impacto negativo sobre a saúde mental. Os americanos têm usado esses dispositivos numa média de nove horas por dia.


Uma recente pesquisa conduzida nos EUA (Common Sense Media) mostrou que os adultos de diversos estratos socioeconômicos ficam uma média de nove horas e 22 minutos na frente das telas, incluindo smartphone, tablet, TV e computador. Ah, mas a maioria desse tempo deve ser trabalhando! Negativo. Oito horas são dedicadas a questões pessoais. Fala-se muito dos limites de tempo que as crianças devem respeitar, mas elas precisam de exemplo.

Outro resultado impressionante dessa pesquisa foi o fato de 78% dos voluntários acreditarem que eles são bons modelos de como seus filhos deveriam usar a tecnologia digital. Com os pais tão plugados as crianças podem se sentir ignoradas e além disso vão querer imitar o hábito dos pais. E essa história não acaba bem. Sabemos que o excesso de telinhas na vida das crianças e adolescentes está associada a um menor desempenho em funções cognitivas como a atenção, menor rendimento escolar, menos atividade física, mais obesidade… No caso dos nenéns de pais superconectados, já é descrito um atraso no aprendizado de reconhecimento de sinais não verbais na comunicação. Sofrem do fenômeno de ˜faces congeladas” –  pais inanimados na frente das telas.

Que tal começar retirando as telinhas da mesa de refeições?

 

 

Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN Brasília:

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